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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Spinning

Spinning: detonador de calorias

Não adianta nada ter um bumbum perfeito, barriga sarada e braço durinho, se a beleza das pernas deixa a desejar. Fortalecer os músculos inferiores faz parte do "ritual" para manter a forma. Uma das melhores opções para alcançar esse objetivo é pedalar. Mas não é todo mundo que pode andar de bicicleta pelas ruas admirando belas paisagens ou que tem paciência para agüentar a monotonia de pedalar em bicicletas ergométricas. Nas academias, uma alternativa para esse dilema são as aulas de Spinning, em que os alunos pedalam em uma bicicleta especial, como se participasse de uma corrida ao ar livre.Realizada em grupo e guiada por um instrutor, a aula simula vários percursos em ambientes diferentes com variações de terreno, subidas, descidas e até saltos.Para cada "tipo de terreno", o aluno pode pedalar com o corpo em duas posições: sentado ou em pé. Ao longo das aulas são incrementadas também as cargas, tanto no plano quanto na simulação de uma subida, dificultando as pedaladas e forçando condicionamento físico.

Mas quem pensa que o Spinning só trabalha os músculos das pernas e glúteos está muito enganado. Os movimentos incluem ainda três posições básicas para apoio das mãos, que ajudam a eliminar a fadiga dos ombros, cotovelos e punhos."É basicamente um trabalho aeróbio, que ajuda na eliminação das gorduras, no aumento da massa muscular e na melhora a capacidade cardiorespiratória", explica Zózimo Lisboa, professor de Educação Física e coordenador técnico dessa modalidade na academia Runner. Ele ressalta que é importante complementar essa atividade com exercícios de musculação ou ginástica localizada, trabalhando assim outras partes do corpo.Deve-se, porém, tomar cuidado com o excesso de treino nesta modalidade, principalmente os iniciantes. O professor alerta que o movimento repetido do exercício, se praticado intensamente, pode provocar uma lesão. Aqueles que já passaram por problemas no joelho ou na região lombar das costas também devem estar atentos e avisar o instrutor para que ele acompanhe melhor o treino."As aulas podem ser feitas todos dias, desde que os alunos controlem a freqüência cardíaca. Caso façam exercícios com os batimentos no limite, o corpo precisa de 48 horas para se recuperar e estar pronto para praticar Spinning novamente", esclarece.Alongamento antes e depois do exercício também é fundamental, assim como a regulagem correta da posição das bicicletas e o acompanhamento físico dos professores.O treinamento de Spinning pode variar entre 30 minutos e duas horas, dependendo do nível de condicionamento físico dos alunos. Cada aula queima, em média, 500 calorias e, segundo Zózimo, após quatro semanas de treinamento já é possível notar algum resultado. O professor faz ainda uma ressalva: o ideal é combinar as aulas de Spinning com uma dieta balanceada, o que trará um retorno ainda mais eficaz.

6 Maneiras para turbinar suas pedaladas


Professores revelam: atitudes simples, mas muito eficientes, podem melhorar a performance e proporcionar mais segurança durante uma sessão de spinning

1. Usar freqüencímetro

Esse aparelho serve para monitorar a freqüência cardíaca durante a atividade física. “Assim, fica mais fácil queimar gordura, porque o equipamento mostra se você está abaixo ou acima da chamada zonaalvo, deixando o treino eficaz”, explica o professor Anderson Dias, da Cia. Athletica, em São Paulo. Algumas mulheres fazem spinning com o objetivo de emagrecer e não conseguem perder peso porque pedalam numa freqüência muito baixa, não conseguindo atingir a zona de treinamento para queimar gordura.

2. Calçar sapatilha

A bicicleta de spinning tem um firma-pé para prender o tênis, mas usar uma sapatilha especial, a mesma utilizada por ciclistas profissionais (à venda em lojas de artigos esportivos), pode melhorar – e muito! – a sua performance. “Esse calçado tem solado duro, o que garante a transferência da força da perna direto para o pedal, sem desperdício de energia”, afirma Anderson. “Se você fizer a aula usando um tênis, que tem a sola mais macia, a tendência é forçar o arco do pé. Isso pode causar desconforto ou até uma inflamação”, completa Laerte Sapucahy, da A!Body Tech, no Rio de Janeiro.

3. Respeitar o cronograma das aulas

Periodização é como os professores chamam a programação das aulas. “Há sessões de montanha, em que você faz bastante força para trabalhar os músculos das pernas; as chamadas endurance, que priorizam a perda de gordura; e os treinos intervalados, para ganhar fôlego e melhorar o condicionamento físico”, diz Anderson. Ou seja: as aulas não são sempre as mesmas. Por isso, dá para pedalar todos os dias em intensidades diferentes.

4. Utilizar banco de gel ou bermuda acolchoada


Como você pedala sentada em vários momentos da aula, o bumbum costuma doer. Afinal, o banco da bike de spinning é bem estreito. Uma capinha de gel que encaixa no banco ou uma bermuda com proteção extra no bumbum são dois recursos que proporcionam mais conforto durante as pedaladas. “Muitas vezes, a aluna desiste não pelo exercício em si, mas pelo incômodo. Com esses acessórios, você consegue pedalar por mais tempo”, garante o professor Giba Ambrogi, da academia Bio Ritmo, em São Paulo.

5. Hidratar o organismo

Uma garrafinha com água ou isotônico vai ajudá-la a manter um bom rendimento. “O isotônico, além de evitar a desidratação, tem sais minerais e carboidratos, que auxiliam na reposição de energia, evitando a fadiga. Mas lembre que a bebida é calórica e quem quer perder peso não deve abusar”, revela Carlos Simeão Júnior, especialista em nutrição da Body Systems. Algumas alunas tomam gel de carboidrato. “O ideal é diluí-lo em água, porque a alta concentração pode levar a uma absorção mais lenta do nutriente e aí você não tem qualquer benefício.”

6. Manter uma toalha por perto

É sempre bom deixar uma toalhinha de mão pendurada na frente da bike. “Muitas mulheres transpiram bastante e é importante secar as mãos. Do contrário, elas podem escorregar no guidão durante a aula”.

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